As inovações decorrentes dos novos paradigmas organizacionais, dos processos de globalização e reestruturação produtiva, paradoxalmente contribuíram para o ressurgimento de formas alternativas de organização e gestão de empreendimentos nas últimas décadas, formas estas que se caracterizam, também, pela utilização das denominadas “tecnologias sociais”.Buscou-se avaliar de que forma e em que extensão a autogestão de empreendimentos representa uma estratégia de sobrevivência organizacional e dos trabalhadores, e quais os seus limites e possibilidades em uma economia de mercado. Consideramos, que a autogestão ressurge como produto da sociedade capitalista e como produção de uma sociedade diferenciada, constituindo um processo dialético detransformações capitalistas de produção e das relações de trabalho, mesmo que os sujeitos do processo, via de regra, não possuam a consciência disso.

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