Brasil

As formas diferenciadas da reestruturação produtiva e o mundo do trabalho no Brasil

Este texto apresenta, de modo sintético, alguns dos principais resultados da pesquisa Para onde vai o mundo do trabalho? As formas diferenciadas da reestruturação produtiva no Brasil, realizada com o apoio do CNPq, no qual fizemos um desenho detalhado da realidade recente do mundo do trabalho no Brasil, através da investigação empírica em diversos setores ou ramos econômicos, procurando apreender alguns elementos centrais do processo de reestruturação produtiva em curso e a maneira pela qual esse processo  multiforme vem afetando e metamorfoseando o mundo do trabalho.

Os modos de ser da informalidade: rumo a uma nova era da precarização estrutural do trabalho?

The ways of being of informality: towards a new era of structural precarious work?

Como resultado das transformações e metamorfoses nos países capitalistas, estamos diante de um intenso e significativo processo de informalização e precarização da classe trabalhadora. Compreender os modos de ser dessa processualidade, seus elementos explicativos, bem como suas conexões com a lei
do valor é o principal objetivo deste texto.

As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital

A classe trabalhadora no século XXI, em plena era da globalização, é mais fragmentada, mais heterogênea e ainda mais diversificada.Pode-se constatar, neste processo, uma perda significativa de direitos e de sentidos, em sintonia com o caráter destrutivo do capital vigente. O sistema de metabolismo, sob controle do capital, tornou o trabalho ainda mais precarizado, por meio das formas de subempregado, desempregado, intensificando os níveis de exploração para aqueles que trabalham. Esse processo é bastante distinto, entretanto, das teses que propugnam o fim do trabalho. read more »

A nova morfologia do trabalho e as formas diferenciadas da reestruturação produtiva no Brasil dos anos 1990

Este texto pretende apresentar alguns elementos que caracterizam a reestruturação produtiva no Brasil recente, com ênfase em suas consequências no processo de informalização e desenho da nova morfologia do trabalho.
Apresentamos uma fenomenologia da informalidade

Encontro da política com o trabalho: um estudo psicossocial sobre autogestão a partir da experiência das cooperadas da Univens

The meeting of politics and work: a psychosocial study on the self-management experience at the Univens cooperative

Este artigo apresenta uma pesquisa de mestrado em Psicologia Social (IP-USP). O objetivo do estudo foi identificar as principais repercussões psicossociais da experiência de autogestão de uma cooperativa de costura de Porto Alegre (RS), a Univens. Buscou-se compreender como a vivência de relações autogestionárias de trabalho afeta as vidas sociais de seus sujeitos, tanto no plano do trabalho quanto no âmbito das relações familiares, comunitárias e citadinas. read more »

É Caminhando Que Se Faz O Caminho

Diferentes metodologias das incubadoras tecnológicas de cooperativas populares no Brasil

As incubadoras tecnológicas de cooperativas populares (ITCP’s) funcionam em cerca de vinte universidades brasileiras. O objetivo é apoiar a consolidação de iniciativas econômicas fundamentadas nos princípios da autogestão, a partir de um processo pedagógico orientado pelas trocas entre o “saber popular” e o “saber acadêmico”. Entretanto, as diferenças regionais das comunidades atendidas, as diferenças institucionais das várias universidades e as diferentes perspectivas teórico-metodológicas dos atores envolvidos levou ao aparecimento de diferentes metodologias. read more »

As Comissões de Fábrica no Brasil diante do Golpe de 1964

Este artigo pretende abordar a formação de Comissões de Fábrica no Brasil dentro de um contexto de ascensão das lutas dos trabalhadores nos anos 1950-68. Nossa hipótese é que as Comissões de Fábricas se formaram como embriões de lutas autogestionárias no Brasil que rapidamente foram estranguladas pelo acirramento da ditadura militar em 1968 e em seguida pela reestruturação produtiva.  read more »

Entrevista com Pedro Santinho: uma história de luta em uma fábrica sob o comando dos trabalhadores

Dia cinco do mês de março de 2008. Ocorreu na cidade de Sumaré, em São Paulo, uma audiência pública com o objetivo de discutir a situação da Flaskô, uma fábrica da cidade. Mais precisamente, discutiram medidas viáveis para que ela continue funcionando. Estavam presentes inúmeros trabalhadores, sentados ao fundo da Câmara Municipal, juntamente com representantes de diversos movimentos sociais e de partidos políticos, além de alguns vereadores. A cena mostra claramente que não se trata de uma audiência comum e, tampouco, de uma fábrica comum. read more »

A Flaskô e a Vila Operária e Popular: algumas reflexões

O presente artigo apresenta algumas reflexões a cerca das lições políticas que se pode tirar das relações entre o movimento dos trabalhadores da Flaskô e o Movimento de Moradia do Vale Bandeirantes que, juntos, construíram a Vila Operária e Popular e, hoje, lutam pela declaração de interesse social da fábrica, e por sua Estatização. Através de uma breve análise desta experiência de luta pela habitação, é abordada a complexa composição social do movimento, sua estrutura, organização, direção e seu desenvolvimento político. read more »